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21 de jan. de 2012

Catadores fabricam blocos de concreto com resíduo


Com o objetivo de oportunizar novas formas de renda para os moradores que sobreviviam como carroceiros ou catadores de lixo no bairro Cristal, na zona Sul da Capital, através do Centro deTransformação Sócio Ambiental (CTSA), a ONG Solidariedade está oferecendo curso de capacitação para a formação de trabalhadores na fabricação de blocos de concreto a partir de resíduos de construção e
demolição (RCD).
O curso é destinado aos recicladores que deixarão de usar carroças ou outros tipos de veículo com tração humana ou animal até 2016, conforme a Lei Municipal 10.531. O projeto  é uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), através do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a ONG Solidariedade.O diferencial dos blocos é que eles são compostos em um processo de reciclagem, a partir do recolhimento de entulhos e
resíduos provenientes da própria construção civil. Um dos grandes desafios da ONG é o apoio técnico e a certificação necessária para dar qualidade e credibilidade ao bloco de concreto, o que pode vir a ser fornecido pelo Leme após a conclusão das aulas da primeira turma no final deste mês, conforme informou a coordenadora do curso de Engenharia Civil da Ufrgs, Angela Graeff.
O curso abordará noções de cidadania, meio ambiente, reciclagem e tipos de resíduos, segurança no trabalho, testes de resistência e certificação. Com duração de um mês, a primeira turma conta com aulas práticas e teóricas ministradas por 11 professoras das áreas de Engenharia Civil, Química, Assistência Social e outras disciplinas.  A boa notícia para os alunos é que está acertada a compra de mil blocos pela Finep para a construção de uma casa modelo somente com material de RCD, dando um estí-mulo aos trabalhadores. “A nossa meta é que todos os 17 trabalhadores desta primeira turma consigam autonomia e deem continuidade na fabricação do material”, observa.
O coordenador da ONG Solidariedade, Sérgio do Amaral, diz que o projeto não tem a intenção apenas de formar o trabalhador, mas incluir essas pessoas em um contexto social. “É impossível que uma região que possui um belo shopping e um grande projeto socioambiental continue com dezenas de pessoas trabalhando em condições subumanas”, justifica Amaral.
O objetivo é que o bairro tenha um crescimento harmonioso. A intenção é de que o curso ofereça seis novas turmas, disponibilizando outras 120 vagas. “Conseguiremos a inserção social, a geração de empregos e a conscientização ambiental através de um único programa”, define o coordenador da ONG.

13 de jan. de 2012

Os problemas de crescimento de um país em construção







O Brasil vive o auge das grandes obras de infraestrutura: são gerados milhões de empregos e os investimentos estrangeiros superaram os US$ 60 bilhões em 2011. Mas esse impulso não basta para manter o crescimento econômico, que as últimas projeções situam abaixo de 3%. A estagnação da indústria, que só cresceu 0,4% entre janeiro e novembro do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um dos principais fatores para que o Produto Interno Bruto (PIB) aumente para cerca de um terço do ritmo da Argentina e metade do ritmo do Peru.

Os indicadores industriais contrastam com o dinamismo que mostra a construção civil. Os edifícios proliferam por todo o país e ainda assim o preço dos imóveis duplicou - em alguns casos triplicou - nos três últimos anos, especialmente na cidade do Rio de Janeiro e em Recife, capital de Pernambuco, alimentando mais a fúria construtora e os temores de uma "bolha" imobiliária.

O programa Minha Casa, Minha vida, lançado pelo governo federal em 2009, estimula com facilidades de crédito a construção de três milhões de moradias populares até 2014, em uma tentativa de reduzir o déficit habitacional que, no ano passado, o Ministério das Cidades estimava em 5,5 milhões de unidades.

Além disso, os brasileiros parecem ter descoberto agora a urgência de desenvolver uma verdadeira infraestrutura logística e energética. O país aparece em plena construção. Estão previstas 12.265 obras em diferentes partes do país com meta de conclusão para 2016, que consumirão cerca de R$ 1,5 trilhão em investimentos, segundo estudo da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção.

Em meio a tantas obras, falta melhor planejamento para os projetos logísticos, com vários de viabilidade incerta -- como uma ferrovia cujo destino ainda está indefinido --, outros sem cargas suficientes para cobrir seus custos e hidrovias com obstáculos não resolvidos, de acordo com questionamento de Renato Pavan, engenheiro especialista em logística.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o governo federal adotou para agilizar investimentos prioritários, não destina recursos a projetos fundamentais, como as hidrovias amazônicas, afirmou Pavan, sócio da consultoria Macrologística, que pesquisa as melhores alternativas logísticas para a economia brasileira.

Contudo, a proliferação de projetos em execução permite ao Brasil mitigar os efeitos da crise econômica do mundo industrializado e manter o crescimento do PIB, ainda que moderado, com baixo desemprego. No período de janeiro a novembro de 2011, foram criados mais de 2,3 milhões de empregos, apesar da estagnação industrial.

Entre as novas prioridades, definidas pela crescente exportação de grãos e minérios, os portos ganharam nova importância. Os antigos terminais fluviais e marítimos estão sendo ampliados e melhorados, como ocorre no caso de Santos, o maior porto da América Latina, que duplicará sua capacidade a partir de 2013.

Também são construídos portos de norte a sul do Brasil. Só a empresa LLX, propriedade de um próspero grupo de mineração e energia, está encarregada de construir dois "superportos" próximos ao Rio de Janeiro, um para exportar minerais e outro para também contar com um complexo de indústrias siderúrgicas, mecânicas, petroleiras e energéticas.

Outros dois projetos, também planejados como complexos portuários e industriais, já são uma realidade na região Nordeste, considerando as futuras grandes refinarias que a Petrobras constrói na região, como catalisadores principais da atração de outras empresas. Suape, perto de Recife, é hoje um formigueiro de 80 mil trabalhadores, a maioria dedicada a levantar a refinaria, três unidades petroquímicas e outras fábricas, mas também há muitos empregados nas mais de cem empresas já instaladas ali, como um grande estaleiro e o maior moinho de trigo da América Latina.

Além das refinarias de Suape e Pecém, o outro porto industrial, o Nordeste contará com uma terceira, no Estado do Maranhão, que quando estiver em funcionamento será a maior do país, com capacidade para refinar 600 mil barris diários de gasolina e outros combustíveis. Os investimentos da Petrobras, estimados em US$ 224,7 bilhões até 2015, permitem recuperar a indústria naval brasileira e impulsionar a infraestrutura portuária e marítima, já que sua prioridade é explorar o petróleo descoberto a partir de 2006 na camada pré-sal do Atlântico, a 250 quilômetros da costa brasileira.

A energia elétrica é outro fator que sustenta o auge da construção no Brasil. O governo reiniciou o aproveitamento dos grandes rios da Amazônia, apesar da oposição de ambientalistas, enquanto a energia eólica ganhava um forte impulso em 2011, graças ao barateamento dos equipamentos para esse fim. Além disso, nessa região continua a construção das centrais termoelétricas que utilizam gás natural ou derivados de petróleo, e também foram reiniciados os trabalhos para terminar a terceira central nuclear do país.

Este país em construção também é impulsionado pela instalação de novas vias férreas e novos oleodutos, pela ampliação e recuperação de estradas, aeroportos e outros meios de transporte e por reformas urbanas exigidas para poder organizar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. A isso se soma a expansão da atividade agropecuária e do setor de serviços para garantir o crescimento econômico do Brasil.

Tudo que foi citado acima compensa parcialmente o fraco desempenho dos últimos tempos da indústria manufatureira, afetada pela crise global com epicentro nos Estados Unidos e na Europa. A produção industrial brasileira caiu 7,4% em 2009, arrastada pela queda financeira dos Estados Unidos, para se recuperar em 2010 com crescimento que chegou a 10,5%, antes de cair novamente no ano passado.

A recessão, ou a estagnação dos países industrializados, reduziu a demanda por bens manufaturados, com seu consequente barateamento, o que intensificou a competição da indústria desses países com a brasileira, já sob impacto da valorização do real em relação ao dólar. Assim, agravou-se a "desindustrialização precoce" do Brasil identificada por muitos economistas e empresários como consequência do real fortalecimento das elevadas exportações primárias e a entrada de capital estrangeiro.

No ano passado, o Brasil obteve superávit comercial de US$ 29,79 bilhões, graças à agricultura e à mineração, que cobriram com juros o déficit industrial que, de janeiro a novembro, era de US$ 43,68 bilhões. Este descompasso em detrimento da indústria é mais acentuado no comércio com a China, com as exportações brasileiras praticamente limitadas a minério de ferro e soja, contra importações de bens com maior valor agregado, como eletrônicos e equipamentos industriais.

A desvantagem dessa relação desigual não se concentra nos chamados termos de intercâmbio, já que ultimamente aumentaram os preços das matérias-primas, devido, principalmente, à forte demanda por parte da China, e baixaram os de bens industrializados, também em razão do gigante asiático, por causa de suas exportações a preço baixo.

O problema desta disparidade de crescimento no Brasil é que a indústria manufatureira favorece mais o desenvolvimento econômico e social ao oferecer empregos de qualidade, com maior remuneração e estabilidade, enquanto a construção, um setor que ocupa muita mão de obra, oferece apenas empregos temporários e paga bem menos.

FONTE

Envolverde - IPS

11 de jan. de 2012

O legado da construção dos estádios da Copa


A tendência mundial é de transformação da construção de edificios em montagem industrial Portal da Copa A construção dos estádios para a Copa, com prazos relativamente curtos, com várias exigências da FIFA, faz como que sejam adotados métodos mais modernos de construção, com a maior participação de pré-preparados de aço, pre-moldados e equipamentos de construção mais modernos, principalmente, as gruas. Além disso as obras requerem, na fase inicial, um grande volume de veículos pesados, como retroescavadeiras, carregadeiras, caminhões fora-de estrada e outros. Esses, no entanto, já estão incorporadas na tecnologia atual de obras de terraplanagem e sua desativação ocorre bem antes do término das obras. O que acontecerá em 2013 e 2014 quando as obras estiverem prontas, tornando desnecessárias a permanência desses equipamentos? Será a oportunidade para a construção civil de edificações ampliar a sua modernização, com maior utilização de pré-moldados e das gruas? A tendência mundial é de transformação da construção de edificios em montagem industrial. Ou persistirão nas tecnogias tradicionais, com sub-aproveitamento desse parque industrial, de equipamentos? Supõe-se que esses equipamentos estarão amortizados pelos valores da construção dos estádios, mas não inteiramente depreciados tecnicamente. Terão um valor bem menor do que os novos, mesmo considerando que em grande parte pertencerão a locadoras de equipamentos e não às próprias construtoras. E aquelas adotarão um mix de preços, privilegiando os preços de reposição. Embora as obras dos estádios tenham que ser completadas, parte até o início de 2013 e outra até o inicio de 2014, as obras de infraestutura, que estão atrasadas, continuarão. As obras de mobilidade urbana são em grande parte lineares, com a necessidade de outras categorias de equipamentos, mas haverá um conjunto de obras de arte (viadutos e pontes) assim como de estações de passageiros. Haverá ainda um grande volume de obras em aeroportos, ainda que em meio de construção. A necessidade de equipamentos para essas obras poderá ser anterior à disponibilização pela conclusão dos estádios. O legado da construção dos estádios da Copa, além de outros aspectos, poderá ser altamente positivo, promovendo o grande salto tecnológico da construção civil no Brasil, ou ser uma oportunidade perdida, com o retorno ao tradicional e uma floresta de gruas abandonadas. O legado positivo não será automático e requer um planejamento de parte dos Poderes Públicos para assegurar a continuidade da evolução tecnológica e não um espasmo, e o desenvolvimento de uma nova cultura, por parte dos projetistas, para projetar os novos empreendimentos, considerando essa disponibilidade de tecnologia e dos equipamentos. Aos construtores caberão preferir as soluções tecnológicas mais modernas, o que dependerá do fator prazo de construção. Se nos contratos públicos forem exigidos prazos menores as concorrentes não terão opção: não conseguirão atender com os métodos tradicionais. A tecnologia passará a ser um importante fator competitivo. Mas haverá sempre um legado negativo: a desmobilização de trabalhadores. Se esses não encontrarem outra oportunidade imediata de trabalho, irão alimentar as favelas, como ocorreu em casos anteriores com o término de grandes obras. E, com o avanço tecnológico, a construção civil deixará de ser o principal empregador da mão-de-obra pouco qualificada.
origem;
www.jcorreio.com.br

2 de jan. de 2012

Cyrela constrói obra emblemática no Rio Grande do Norte



A ABCP finalizou o serviço de apoio técnico a uma grande obra da construtora Cyrela Plano & Plano em Natal (RN), que se tornou referência para o setor da construção civil do Nordeste na utilização do sistema de alvenaria estrutural racionalizada com blocos de concreto. O empreendimento L’Acqua Condominium Club está sendo erguido em um terreno de cerca de 42 mil metros quadrados e possui 464 unidades, distribuídas em cinco torres de 18 e 20 andares.
“Fizemos o acompanhamento e o controle dos serviços da alvenaria, bem como a coleta de dados dos seus índices de produtividade e consumo, através da consultoria especializada da empresa Tecomat”, disse o gerente NNE da ABCP, Eduardo Moraes. Segundo ele, a parceria da ABCP com a construtora  foi importante para mostrar aos engenheiros e arquitetos do setor que é possível construir prédios mais altos com a tecnologia e que a mesma apresenta diversas vantagens para o construtor, como obra organizada e limpa, redução considerável dos entulhos e desperdício muito baixo.
Através de um convênio firmado entre ABCP, Tecomat e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi levantado um histórico de desenvolvimento da obra, além de terem sido analisados os recursos físicos, feito o controle tecnológico e observados os aspectos julgados importantes quanto à acuidade dos serviços executados. Os resultados obtidos, com os índices de melhoria alcançados, serão divulgados para todas a cadeia da construção civil do País.
O gerente de Engenharia da Cyrela Plano e Plano no Rio Grande do Norte, Arnaldo Carneiro Júnior, comentou a experiência da empresa na utilização da alvenaria estrutural com blocos de concreto em empreendimentos no Estado. “O sistema é um processo muito industrializado e por isso tem mais controle. Estamos conseguindo formar cultura na sociedade de Natal para esse processo construtivo, que tem muitas vantagens se comparado aos demais.
Resultados: Através da coleta de dados dos índices físicos na obra, foi possível registrar algumas melhorias de desempenho e consumo da alvenaria estrutural com blocos de concreto. No tocante à produtividade da mão-de-obra direta, foram obtidos valores que variam  de 15 a 25 metros quadrados de alvenaria por profissional, por dia trabalhado, gerando um número médio de 20 m²/dia/pedreiro. Quanto aos índices de consumo, foram compilados dados da utilização de argamassa de assentamento de blocos, chegando a um valor médio de 20 quilos de material por metro quadrado de alvenaria. “Analisando os gráficos, conseguimos relacionar que a produtividade de mão-de-obra decresce com avanço vertical da edificação, mostrando que é possível melhorar o transporte de materiais”, explicou o consultor da Tecomat, Edgard Falcão.
origem
http://www.abcp.org.br