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30 de mai. de 2012
Tramas e tecituras
Essa parede é a prova de que um material muito simples e tido para muitos como "pobre" consegue criar um efeito muito interessante através de sua repetição.
Neste caso, além da simples repetição, ele foi instalado em diferentes ângulos criando, além da textura, uma volumetria diferente, que fica ainda mais valorizada pelos efeitos de luz criados ao longo do dia.
Um outro projeto que explora essa idéia é a Casa Kimball, projetada pelo escritório Rangr Studio. Placas retangulares dispostas umas sobre as outras na diagonal criam uma trama leve que protege da incidência do sol e possibilita a ventilação.
Como no outro projeto, vistas de perto, as paredes são mais "brutalistas", mas de longe criam texturas leves que enriquecem as fachadas.
Construtora desenvolve cinto de segurança fixado à estrutura do edifício
A construtora Alavanca desenvolveu um suporte para os ganchos do cinto do trabalhador se fixarem à estrutura do edifício. O equipamento está sendo utilizado por trabalhadores de uma obra em Sorocaba, no interior de São Paulo.
Suporte é preso diretamente no bloco de concreto, impedindo deslocamentos bruscos |
O suporte metálico é encaixado no vão de dois blocos de concreto grauteados, onde a argamassa ainda não foi aplicada, deixando um espaço livre para a fixação do suporte. "Desse modo, não há necessidade de ficar quebrando blocos para a colocação do suporte. A estrutura metálica tem o exato tamanho de um bloco", explica Alisson Gouveia, engenheiro responsável pela obra.
O suporte é travado por meio de um pino de fixação, que impede o deslocamento vertical do trabalhador. Os ganchos do cinto do profissional são presos então a uma fivela na extremidade do suporte. Segundo Alisson, todo o desenvolvimento do equipamento, que durou cerca de dois meses, foi realizado com base na NR-18. "Realizamos uma série de testes com o equipamento, como de tensão, carga e fixação, para garantir a segurança do profissional", disse Alisson.
Pernas mecânicas são acopladas diretamente às pernas do profissional |
De acordo com Haruo Ishikawa, coordenador do Comitê Permanente Nacional da Norma Regulamentadora (NR-18) e vice-presidente de Relação Capital-Trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), nem sempre as inovações que aparecem no mercado estão regulamentadas pela norma de segurança NR-18, seja porque são importadas ou porque foram criadas pelas próprias construtoras. Mas, segundo ele, esse fator não impede o uso dos equipamentos. Ishikawa comenta que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem liberado a utilização quando um engenheiro de segurança atesta que o equipamento pode ser usado sem perigo.
Inicialmente, o engenheiro afirma que é necessário verificar se o equipamento se adequa a uma norma internacional. Se não, além do atestado emitido por um engenheiro, o MTE pede também que o manual e eventuais sinalizações no equipamento sejam traduzidos para a língua portuguesa.
Tolentino Soares de Souza, instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ainda alerta que, para todos os novos equipamentos, é necessário o treinamento prévio do profissional para evitar acidentes durante a execução da obra.
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