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8 de jan. de 2014

Blocos de concreto: fabricantes prevêem estabilidade, com potencial de crescimento no primeiro semestre de 2014


As perspectivas para o mercado de blocos de concreto para o primeiro semestre de 2014 são de estabilidade, mas com potencial de crescimento. Esse é o panorama apurado pela pesquisa realizada neste mês de novembro pela BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de blocos de concreto. A pesquisa exibe um retrato das dificuldades pelas quais o setor vem passando, especialmente nos dois últimos anos, mas mostra também as expectativas positivas pelas previsões de crescimento maior do PIB brasileiro em 2014, que de acordo com a estimativa dos agentes econômicos pode alcançar 2,5%, praticamente o mesmo percentual deste ano.
 
Assim, 41% dos fabricantes de blocos de concreto de todo o país que responderam à pesquisa, prevêem crescer entre 5% a 20%, enquanto 38,5% deles apostam na estabilidade dos negócios no primeiro semestre do próximo ano. Já para 20,5% dos empresários de blocos de concreto, a previsão é de diminuição dos negócios entre 10% e 20%.
 
Para os maiores empresários desse setor que prevêem crescimento das atividades nesse período, o mercado imobiliário continua sendo o principal comprador dos blocos e pisos de concreto (34%), com as obras de infraestrutura vindo em segundo lugar (29%) e o Programa Minha Casa, Minha Vida em terceiro, com 27% das respostas. Nas pesquisas semestrais realizadas anteriormente pela BlocoBrasil, o programa habitacional do governo federal estava em primeiro ou em segundo lugar como impulsionador das atividades do setor.
 
Entre os empresários que apostam no aumento da demanda, as soluções previstas para suprir essa elevação dos negócios são a de adotar medidas para o aumento de produtividade (29,4%) e a aquisição de novos equipamentos (41,4%), além de oferecer treinamento especializado aos funcionários e elevar a automatização das fábricas (38%), entre outras. Já para os fabricantes que acreditam na diminuição das atividades, as medidas a serem tomadas são a redução do número de funcionários (58%) e do número de turnos de trabalho (32%).
 
Os blocos estruturais, destinados à construção de edificações pelo sistema de alvenaria estrutural com blocos de concreto, são apontados como o principal segmento de negócios por 65% dos fabricantes, enquanto os pisos intertravados de concreto constituem o segmento majoritário para 35% dos empresários do setor.
 
Embora o panorama geral seja de relativo otimismo, a pesquisa realizada pela Associação mostrou que 74% dos fabricantes de blocos de concreto brasileiros estimam que as margens de lucro devam ser baixas no próximo semestre, com tendência de queda, enquanto apenas 31% deles prevêem situação estável nesse quesito.
 
Para Marcelo Kaiuca, presidente da BlocoBrasil, a pesquisa reflete as dificuldades atuais da economia brasileira, com pequeno crescimento do PIB e baixo investimento na infraestrutura por parte do governo, que se refletem no mercado imobiliário, nas obras de infraestrutura e no programa Minha Casa, Minha Vida.  Mas também as perspectivas positivas, até mesmo porque 2014 é ano de Copa do Mundo e, principalmente, de eleições, que tendem a estimular as obras. Mas Kaiuca ressalva: "O aumento exagerado no número de fabricantes de blocos de concreto nos últimos anos fez com que a oferta de produtos superasse bastante a demanda".